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terça-feira, 4 de junho de 2013

Neste blog, estão 40 gêneros textuais com suas definições e exemplos!

Paródia

A paródia é uma imitação cômica de uma composição literária (também existem paródias de filmes e músicas), sendo portanto, uma imitação que possui efeito cômico, utilizando a ironia e o deboche. Ela geralmente é parecida com a obra de origem, e quase sempre tem sentidos diferentes. Na literatura a paródia é um processo de intertextualização, com a finalidade de desconstruir ou reconstruir um texto.

domingo, 2 de junho de 2013

Entrevista

Entrevista é uma conversação entre duas ou mais pessoas (o entrevistador e o entrevistado) em que perguntas são feitas pelo entrevistador para obter informação do entrevistado.

EXEMPLO:

EU:Guariba, por que seus amigos estão te chamando de nenzão da 20?
Lucas(guariba): É por causa de um vídeo que saiu "ae", de um cara que parece comigo.
EU: E por que nenzão da 20?
Lucas(guariba): Porque roubaram a 20 dele, era uma escopeta calibre 20.
EU: E quem é esse cara?
Lucas(guariba): É um traficante, parece que é meio doido.
EU: Ele era "barra pesada"?
Lucas(guariba): No vídeo ele diz que matou 4 pessoas, e só gosta de atirar na cabeça!
EU: Nossa! Ele parece ser muito rígido na sua área.
Lucas(guariba): Com ele o sistema é assim, escreveu e num leu a bala "cumeu".
EU: É um bandido frio?
Lucas(guariba): Ele é frio e calculista!
EU: Encerramos então a entrevista, obrigado Guariba ou nenzão da 20! (risos)
Lucas(guariba): Por nada, mas você já conhece o esquema né!?! Se escreveu e num leu a bala cumeu!





Conto

É o ato de narrar acontecimentos reais ou fictícios. O conto é uma narrativa curta, que gira em torno de um só conflito, com poucos personagens.

EXEMPLO:

Era um dia de sol, 26 de março de 2012, acordei tarde e logo arrumei minhas malas. Após o almoço viajei com meu pai e minha mão até a cidade de Arinos, onde eu moraria desde então. Nos despedimos e meus pais voltaram para Bonfinópolis, minha cidade natal.


Panfleto

O Panfleto tem a finalidade de criar no leitor a necessidade de adquirir um produto, visitar um lugar, participar de um evento ou uma campanha. Os folhetos procuram modificar comportamento por isso têm uma intencionalidade, claramente apelativa.



EXEMPLO:




Resenha

É um texto escrito com a finalidade de comentar um fato ou acontecimento qualquer(jogo, festa, comemorações, feira) ou textos e obras cultural (romance, peça teatral, filme).
O conteúdo da resenha depende da finalidade a que ela se presta. 

EXEMPLO:


Resenha do filme: Padre

É um filme de ação, onde o teocentrismo predomina e a igreja governa todo o mundo. Um mundo onde existiu guerras entre homens e vampiros, pelo motivo  dos vampiros serem muito ágeis e superiores aos humanos, a luz do sol não era o suficiente para repelir os vampiros, que atacavam à noite, então a igreja treinou "padres" que possuíam poderes quase sobrenaturais para derrotar os vampiros. Porém após a guerra sobreviveram poucos vampiros que foram mantidos presos, e os padres que sobreviveram tinham que viver excluídos.
Alguns ataques em uma pequena cidade onde moravam o irmão, a filha e a cunhada de um padre, foram o motivo que fez com que um padre rompesse seus laços com a igreja e fosse à procura de sua filha.
Após encontrar os vampiros o padre lutou com o mestre deles, e recuperou sua filha.

Letra de Música


É um texto escrito na forma de poema, em geral com a intenção de acompanhar uma melodia.



EXEMPLO:



Vida Loka parte 2
Racionais MC's



-Firmeza total, mais um ano se passando
Graças a Deus a gente tá com saúde aí moro?
Muita coletividade na quebrada, dinheiro no bolso
Sem miséria, e é nóis...
Vamos brindar o dia de hoje
Que o amanhã só pertence a Deus, a vida é loka.
Deixa eu fala, pocê,
Tudo, tudo, tudo vai, tudo é fase irmão,
Logo mais vamo arrebentar no mundão,
De cordão de elite, 18 quilates,
Poê no pulso, logo Breitling,
Que tal? tá bom?
De lupa Bausch & Lomb, bombeta branco e vinho,
Champagne para o ar, que é pra abrir nossos caminhos,
Pobre é o diabo, eu odeio a ostentação,
Pode rir, ri mais não desacredita não.
É só questão de tempo, o fim do sofrimento,
Um brinde pros guerreiro, zé polvinho eu lamento,
Vermes que só faz peso na terra.
Tira o zóio.
Tira o zóio, vê se me erra,
Eu durmo pronto pra guerra,
E eu não era assim, eu tenho ódio,
E sei que é mau pra mim,
Fazer o que se é assim,
Vida loka cabulosa,
O cheiro é de pólvora,
E eu prefiro rosas.
E eu que...e eu que...
Sempre quiz com um lugar,
Gramado e limpo, assim, verde como o mar,
Cercas brancas, uma seringueira com balança,
Disbicando pipa, cercado de criança...
How...how Brown
Acorda sangue bom,
Aqui é capão redondo, tru
Não pokemon,
Zona sul é o invés, é stress concentrado,
Um coração ferido, por metro quadrado...
Quanto, mais tempo eu vou resistir,
Pior que eu já vi meu lado bom na U.T.I,
Meu anjo do perdão foi bom,
Mas tá fraco,
Culpa dos imundo, do espírito opaco.
Eu queria ter, pra testar e vê,
Um malote, com glória, fama,
Embrulhado em pacote,
Se é isso que cêis quer,
Vem pegar.
Jogar num rio de merda e ver vários pular,
Dinheiro é foda,
Na mão de favelado, é mó guela,
Na crise, vários pedra, 90 esfarela.
Eu vou jogar pra ganha,
O meu money, vai e vem,
Porém, quem tem, tem,
Não cresço o zóio em ninguém,
O que tiver que ser,
Será meu,
Tá escrito nas estrelas,
Vai reclamar com Deus.
Imagina nóis de Audi,
Ou de citröen,
Indo aqui, indo ali,
Só pam,
De vai e vem,
No Capão, no Apurá, vô colar,
Na pedreira do São Bento,
Na fundão, no pião,
Sexta-feira.
De teto solar,
O luar representa,
Ouvindo Cassiano,
Ha.
Os gambé não güenta.
Mais se não der,
Nêgo,
O que é que tem,
O importante é nós aqui,
Junto ano que vem,
O caminho,
Da felicidade ainda existe,
É uma trilha estreita,
Em meio a selva triste.
Quanto cê paga,
Pra vê sua mãe agora,
E nunca mais ver seu pivete,
Ir embora,
Dá a casa, dá o carro,
Uma glock, e uma fal,
Sobe cego de joelho,
Mil e cem degraus.
Quente é mil grau,
O que o guerreiro diz,
O promotor é só um homem,
Deus é o juiz.
Enquanto Zé Polvinho,
Apedrejava a cruz,
E o canalha, fardado,
Cuspiu em Jesus.
Oh...
Aos 45 do segundo arrependido,
Salvo e perdoado,
É Dimas o bandido.
É loko o bagulho,
Arrepia na hora
Oh
Dimas, primeiro vida loka da história.
Eu digo.
Glória...glória...
Sei que Deus tá aqui.
E só quem é,
Só quem é vai sentir.
E meus guerreiro de fé,
Quero ouvir....quero ouvir...
E meus guerreiro de fé,
Quero ouvir...irmão...
Programado pra morre nós é,
Certo é...certo...é crê no que der...
Firmeza
Não é questão de luxo,
Não é questão de cor,
É questão que fartura,
Alega o sofredor.
Não é questão de preza, nêgo
A idéia é essa,
Miséria, traz tristeza, e vice-versa,
Inconscientemente,
Vem na minha mente inteira,
a loja de tênis,
O olhar do parceiro feliz,
De poder comprar,
O azul, o vermelho,
O balcão, o espelho,
O estoque, a modelo.
Não importa,
Dinheiro é puta,
E abre as portas,
monte o castelo de areia quem quiser.
Preto e dinheiro,
São palavras rivais,
É,
Então mostra pra esses cú,
Como é que faz.
O seu enterro foi dramático,
Como um blues antigo,
Mas tinha estilo,
Me perdoe, de bandido.
Tempo pra pensar,
Quer parar,
Que cê qué?
Viver pouco como um rei,
Ou muito, como um Zé?
Às vezes eu acho,
Que todo preto como eu,
Só quer um terreno no mato,
Só seu.
Sem luxo, descalço, nadar num riacho,
Sem fome,
Pegando as fruta no cacho.
Aí truta, é o que eu acho,
Quero também,
Mas em São Paulo,
Deus é uma nota de 100,
Vidaloka!!!


"porque o guerreiro de fé nunca gela,
Não agrada o injusto, e não amarela,
O Rei dos reis, foi traído, e sangrou nessa terra,
Mas morrer como um homem é o prêmio da guerra,
Mas Óh,
Conforme for, se precisa, afoga no próprio sangue, assim será,
Nosso espírito é imortal, sangue do meu sangue,
Entre o corte da espada e o perfume da rosa,
Sem menção honrosa, sem massagem."
A vida é loka nêgo,
E nela eu tô de passagem.
À Dimas o primeiro.
Saúde guerreiro!
Dimas... Dimas... Dimas...